Minha epopéia jornalística - Parte 3
(Leia o post que as duas primeiras partes estão embutidas no texto) Tem gente que quer oferecer emprego de MUITA má vontade, só pode ser. Ligam nas piores horas, são omissas e, pior, mal educadas no telefone, o que dirá quando a entrevista acontece em pessoa. Lá vou eu em mais uma desventura em busca de um emprego. Não é possível, só eu passo por apuros por conseguir um emprego de nada em jornalismo! Primeiro, fui pruma tal Ordem dos Cavaleiros de _____, cujo líder tá mais pra autor de auto-ajuda. Serviria daí pra escrever um jornalzinho de sardinha e ser locutor numa rádio avulsa. Detalhe, o trampo era em São Paulo, capital, pagavam salário do mercado (ou seja, baixo) e teria que trabalhar na semana das 8 às 18h E de sábado, das 8 às 12h. Ou seja, NUNCA ia voltar pra casa! No final das contas, meus pais riram da minha cara (eu estava certo de que conseguiria algo legal) e desembolsei cerca de R$ 130 na brincadeira, contando transporte, alimentação e táxi pra ida no lugar e pra volta à...