Divagações e devaneios de um jornalista zé-ninguém
Sujo X Devasso - O Duelo de Vale Tudo (atualizado com vídeos)
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Aqui também deixo um espaço dentro do blog pra falar da mídia atual, dando uns ataques de vez quando ou pra comentar alguma noticia vista por aí.
Quem acompanhou dos principais noticiários da noite nos dois últimos dias, “Jornal Nacional” e “Jornal da Record”, tem visto um tiroteio de acusações mútuas, iniciada com uma reportagem da rede carioca inspirada numa notícia do “Estado de São Paulo”, denunciando que as doações feitas pelos fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus estariam financiando uma série de vantagens para a casa de Deus de Edir Macedo, tais como angariar recursos para a compra de óleos santos de Israel, o financiamento de novos templos e o pagamento de pregações nas rádios e TVs. A Universal aceitava cheques, carros e outros bens como doação. (Leia o resto clicando aqui).
Durante a janta de hoje, pude acompanhar esse embate com os próprios olhos. Comecemos pela Globo, com o ar blasé e inexpressivo e o seriíssimo compromisso com a verdade do JN. *cof cof*, Sarney dono de retransmissora da Globo em Maranhão, *cof cof* Lá pelas 20h45, Bonner anunciava que o Estadão tinha uma matéria sobre o caso, e o JN aproveitou a deixa para fazer a caveira da Record. Usou artes com o impresso para ressaltar os crimes cometidos pelos suspeitos, entre eles uso do dízimo para compra de imóveis, jóias e etc. Tive quase certeza que, no meio da reportagem, César Tralli teve um orgasmo quando anunciou, no fim da reportagem, o nome do envolvido Edir Macedo. Sério.
...Edir Macedo. AHHHHHHHHHHHH!!!!
Surpreso com essa denúncia, minha mãe ficou animada e falou: “Quer ver que a Record ta atacando de volta?” Mudamos de canal e não deu outra: a primeira coisa que aparece no canal paulista é o nome de Roberto Marinho. Pois é. Reviraram o túmulo do sujeito pra revidar. Pesado. Segundo a reportagem, desde aquela época do Marinho já havia mutretas...
E com termos anárquicos como “real democratização das comunicações”, “aumento da concorrência preocupa a líder de audiência” e “derrubar a concorrente em busca do monopólio da informação”, a Record fez uma cobertura extensa e incisiva contra a rede que se vê por aí. Daí foi uma sucessão de falas de políticos, advogados e ex-ministros favorecendo a Record e parabenizando-a pelo aumento de audiência. E, com essas palavras, dizer que a Globo perdeu uma grande parte de audiência. E que a Record “está fazendo o caminho oposto”.
A parte mais gritante foi ver que a Igreja toda poderosa pode afetar a vida dos fiéis de maneira positiva. Alguém pode me explicar de que forma a fiel que eles entrevistaram pôde ter a vida melhorada pela Universal, mostrando o apartamento dela com vista pro mar e cômodos exorbitantes, com direito a um apartamento que o repórter diz ser TRÊS vezes maior que a casa atual dela? E a própria diz que os “dízimos dela são compromisso com Deus”. A-hân. Minha cara, Deus mudou de nome. Agora é Edir Macedo Bezerra. Daí teve um outro sujeito que diz que “Há dezesseis anos ameaçou se jogar da janela, mas aí...” mudamos de canal. Besteirol demás.
Não, não estou fazendo apologia a ninguém. Detesto tanto a Globo quanto a Record, por motivos diferentes. O que me fez ficar consternado é ver que essa briga de gigantes está diante dos olhos do povo, como uma briga de criancinhas por causa de um brinquedo. Uma falta de respeito com quem teoricamente tem a opinião formada por eles.
Vou corrigindo qualquer erro de dados neste post, portanto confiram outras vezes. Não pude adiar a escrita dele, é um assunto quente! E quando achar links para as materias em questao vou postar aqui também. Aguardem!
Update 1: Vídeos inseridos à 0h07 de 15 de agosto de 2009. Correções no post serão feitas em seguida.
Adicionei mais um marcador pro blog, que pode ajudar aos dois ou três leitores que estudam inglês; o How do you say...? Através deste marcador vou tentar solucionar alguns problemas bem típicos pra quem dá aulas de inglês e deparam com perguntas "exóticas" (e inconvenientes, hehhehehe), do tipo "Teacher, how do you say 'apelão' in English?" e você fica com aquela cara de tacho, do tipo... Cri, cri, cri, cri... e *bola de feno passando ao vento* Mas isso já é passado! - Ou não, hahaha -, já que, com esse marcador, posso tentar responder às dúvidas de alunos curiosos. Neste post de inauguração, vou colocar algo que a professora Leila, do blog que está em meus favoritos, encontrou de bacana, os nomes de cortes de carne. Num país com tantas churrascarias - e que inclusive apareceu como ponto turístico na série Os Simpsons -, q ual aluno nunca perguntou como fala uma certa parte da carne, já que foi comer picanha e maminha num rodízio de uma steak house ? Pra com...
E cá estou eu, quase cinco anos depois, ressuscitando esta página. Daí perguntam... "Pra quê? Ninguém vai ler mesmo. Ninguém lê blogs, nem tem saco de ver textão no Facebook" (daí tenho que concordar, já que ao abrir comentário de qualquer artigo você encontra monografias e teses sem sentido e com apologia ao politicamente correto). Mas então...tô aqui de novo. Prometo que vou tentar escrever com frequência. Esse estímulo começou a surgir na festa de Natal do ano passado. Fui na casa de uma tia e encontrei uma prima muito querida, que não via há anos. Ela deve ser uma das parentes com quem mais sinto à vontade de conversar, por isso esta iniciativa me fisgou até então. Contei à ela sobre a dificuldade de arranjar trabalho, de fazer prova para concursos, enfim...os perrengues. Ela, entretanto, me motivou a escrever, pois dessa maneira estaria treinando texto, para um eventual trabalho. Achei uma ótima idéia, para exercitar um diferente tipo de escrita: numa época em que ...
Meu ditian (avô) Ichiro Kawasaki faleceu no dia 22 de fevereiro de 2012, aos noventa anos. Olhando pelos arquivos no notebook encontrei este perfil feito para um trabalho da faculdade de jornalismo que fiz durante o sétimo semestre, em 2008, para a disciplina de Jornalismo Literário, ministrada pelo professor Celso Falaschi na Puc-Campinas. A proposta era escrever um perfil em cima de uma entrevista com a fonte, relatando-o com divagações do autor. De modo a fazer uma homenagem ao ditian, resolvi publicar o perfil no blog. Como o arquivo é extenso (são nove páginas no Word), separei-o em três partes. Aqui ele conta como foi sua vinda ao Brasil, e também como foi sua infância. Acostumado a gesticular com as mãos e falar pouco, deu pra ver durante a entrevista que este odisan (idoso) de barriga protuberante e com voz grossa e pastosa ainda se lembra de muitos momentos de sua vida, tanto que menciona, sem pestanejar, quais eram os pontos em que o bonde parava na época em que morava em São...
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