E cá estou eu, quase cinco anos depois, ressuscitando esta página. Daí perguntam... "Pra quê? Ninguém vai ler mesmo. Ninguém lê blogs, nem tem saco de ver textão no Facebook" (daí tenho que concordar, já que ao abrir comentário de qualquer artigo você encontra monografias e teses sem sentido e com apologia ao politicamente correto). Mas então...tô aqui de novo. Prometo que vou tentar escrever com frequência. Esse estímulo começou a surgir na festa de Natal do ano passado. Fui na casa de uma tia e encontrei uma prima muito querida, que não via há anos. Ela deve ser uma das parentes com quem mais sinto à vontade de conversar, por isso esta iniciativa me fisgou até então. Contei à ela sobre a dificuldade de arranjar trabalho, de fazer prova para concursos, enfim...os perrengues. Ela, entretanto, me motivou a escrever, pois dessa maneira estaria treinando texto, para um eventual trabalho. Achei uma ótima idéia, para exercitar um diferente tipo de escrita: numa época em que ...
Lamento minha falta de atualizações neste blog, mas muitas coisas mudaram desde a última vez que postei, acreditem. E, diante dessas mudanças, tive que dar um tempo para digerir tudo, como se fossem golpes sucessivos à minha pessoa.
Pra começar, preciso avisar a todos os students que lêem o blog que saí da escola que trabalhava. Hoje assinei minha carta de demissão e não volto mais a dar aulas. Só volto para entregar o exame demissional e para efetuar a homologação no sindicato.
Motivos para sair? Não se enganem; sempre curti muito dar aulas na escola, com metodologia que permitia aos alunos aprender de forma bem descontraída, e pude até criar material com músicas que dificilmente seriam incluídas, como No Surprise do Daughtry e a versão de David Cook para Always Be My Baby, da Mariah Carey.
Mas já são dois anos que estava trabalhando com isso, e estava me cansando. Enquanto trabalhava, ainda procurava algo na área de jornalismo. Não estou reclamando de boca cheia, quero dei...
Antes de tudo, preciso admitir: já problematizei. E muito. A última vez que meu espírito SJW aflorou foi quando anunciaram que a atriz Scarlett Johansson foi escalada para ser a major Motoko Kusanagi, a protagonista da versão cinematográfica do mangá Ghost in the Shell . Postei sobre o assunto - não foi textão -, mas deixei claro ser sacanagem escalar uma atriz branca para interpretar uma personagem japonesa. Ou melhor, supostamente japonesa. Em entrevista recente na IGN Brasil , o diretor da consagrada versão animada de 1995 do mangá, Mamoru Oshii, disse que "A idade e passado dela [Motoko] são desconhecidos, assim como sua nacionalidade. No Japão, os personagens do mangá e anime são 'desnacionalizados'". Se a intenção de Oshii era colocar panos quentes ou não, fica a dúvida. Para mim, entretanto, o assunto deu por encerrado. Em alguns momentos, questionar é saudável: pode quebrar paradigmas, gerar novas discussões pertinentes e inclusive solucionar problemas....
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