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Perfumaaaaada

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Tem gente que não se enxerga (ou não se cheira)...HUAEHAUEHAUEHUAHE

Memórias de um nihonjin de poucas palavras (III-Final)

Mesmo tendo dificuldades, ditian conseguiu se estabelecer na cidade. Sem saber que rumo tomar para suceder o pai, descobriu seu principal hobby. E é através dessa paixão que se descobre como uma das ramificações da família Kawasaki fincou raízes no Brasil, surgindo parte das gerações nissei (segunda geração, meu pai) e sansei (terceira geração, eu e meu irmão). Com tantas vezes repetindo “diploma”, pude reparar que sua posição na conversa estava desconfortável. Não posso mais deixá-lo na defensiva. Melhor mudar de assunto. _____________________________________________________________ - Mesmo não tendo estudado, ainda assim o ditian tinha bastante conhecimento em fotografia né? – foi um tiro no escuro... - Ah sim! – então ele abriu um largo sorriso e levantou a cabeça, orgulhoso. Fomos dar uma volta ao passado. – Lembro quando comprei minha primeira câmera com bateria de Baquerite em Marília. Na frente de casa tinha um estúdio fotográfico e ia com um amigo lá pra fazer a revelação.

Memórias de um nihonjin de poucas palavras (II)

Desde a chegada ao Brasil, Ditian foi dos livros ao arado. Foi obrigado a aprender português, quase passou fome e fez amizades de curta duração. Ditian comentou sobre sua breve experiência no kendô, quando conheceu outro amigo, Tanetani Sabura. Entretanto, ele não o encontrou mais, antes da Segunda Guerra Mundial. Com esse fato histórico, a entrevista pegou um rumo diferente. (...) - Não conseguia igualar ao Tanetani. E ele desapareceu, antes de começar a Segunda Guerra Mundial... - Puxa, e o ditian sofreu muito preconceito naquela época, aqui no Brasil? - Não só eu... – ele sibilou, tristonho. Consegui; achei outro enfoque pra entrevista. ______________________________________________________ - O comércio da cidade dependia muito dos fregueses japoneses que vinham de fazenda, sítio...E eles sempre vinham pedir em japonês. Daí o governo proibiu de falar japonês no país e... – ditian se limitou a apontar o polegar para baixo. Entendi imediatamente o que quis dizer. Logo em seguida,

Memórias de um nihonjin de poucas palavras (I)

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Meu ditian (avô) Ichiro Kawasaki faleceu no dia 22 de fevereiro de 2012, aos noventa anos. Olhando pelos arquivos no notebook encontrei este perfil feito para um trabalho da faculdade de jornalismo que fiz durante o sétimo semestre, em 2008, para a disciplina de Jornalismo Literário, ministrada pelo professor Celso Falaschi na Puc-Campinas. A proposta era escrever um perfil em cima de uma entrevista com a fonte, relatando-o com divagações do autor. De modo a fazer uma homenagem ao ditian, resolvi publicar o perfil no blog. Como o arquivo é extenso (são nove páginas no Word), separei-o em três partes. Aqui ele conta como foi sua vinda ao Brasil, e também como foi sua infância. Acostumado a gesticular com as mãos e falar pouco, deu pra ver durante a entrevista que este odisan (idoso) de barriga protuberante e com voz grossa e pastosa ainda se lembra de muitos momentos de sua vida, tanto que menciona, sem pestanejar, quais eram os pontos em que o bonde parava na época em que morava em São

A arte de rir

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Clique na imagem para melhor visualização. Então, de qual lado você está? HUAhuHAUHAUha

Pão de queijo

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Clique na imagem para melhor vizualização. Pergunta idiota...hauhauahuahuaha

Estressada, chata, vadia...?

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Clique na imagem para melhor visualização. Vish, alguém acalma essa vad- digo, Derpina que ela vai explodir de chatice!