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10 Músicas Nacionais que Fizeram Parte da Minha Vida

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Não querendo ser complexado na vira-latice , mas em matéria de música nacional atual, estou fora. Desde que sertanejo, funk e afins invadiram as rádios e programas de palco intragáveis na TV aberta, não tem como suportar o mesmo tom batido dos incontáveis MCs que brotam por aí e as letras que parecem ter sido escritas em minutos, com gírias do momento dos sertanejos, sejam eles duplas ou não. Pode até ser inacreditável, mas houve uma época que já ouvi músicas tupiniquins. Numa dessas madrugadas que não consigo dormir num horário apropriado, voltei a ouvir algumas delas. Num resquício do passado, elas foram surgindo como lembranças de minha infância e adolescência. Daí surgiu a ideia de compilar dez músicas que fizeram parte de minha vida. Para compor esta lista, coloquei uma música para cada artista, para dar maior diversificada. Mesmo assim, o autor pode repetir quando ele criou a música, mas foi cantada por outro. Por ser uma lista bem pessoal, pode ser que tenham algumas que voc

3 vezes em que a Problematização foi longe demais

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Antes de tudo, preciso admitir: já problematizei. E muito. A última vez que meu espírito SJW aflorou foi quando anunciaram que a atriz Scarlett Johansson foi escalada para ser a major Motoko Kusanagi, a protagonista da versão cinematográfica do mangá Ghost in the Shell . Postei sobre o assunto - não foi textão -, mas deixei claro ser sacanagem escalar uma atriz branca para interpretar uma personagem japonesa. Ou melhor, supostamente japonesa. Em entrevista recente na IGN Brasil , o diretor da consagrada versão animada de 1995 do mangá, Mamoru Oshii, disse que "A idade e passado dela [Motoko] são desconhecidos, assim como sua nacionalidade. No Japão, os personagens do mangá e anime são 'desnacionalizados'". Se a intenção de Oshii era colocar panos quentes ou não, fica a dúvida. Para mim, entretanto, o assunto deu por encerrado. Em alguns momentos, questionar é saudável: pode quebrar paradigmas, gerar novas discussões pertinentes e inclusive solucionar problemas.

Pequenos acasos para alegrar o dia

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Sabe quando o universo se alinha, e acaba por causar algo diferente na sua rotina? E que, por mais simples que seja, ela alegra seu dia? Não é a todo momento que isso acontece, porém não tem como disfarçar um sorriso ao se deparar com essa situação. E esses imprevistos ganham ainda mais importância quando conseguem preencher lacunas do passado. Nada que envolva remorso, rancor, arrependimento, nada disso. É algo que fica martelando na cabeça, cutucando você, lembrando daquela ideia inacabada, que precisa ser completa, não importa como e quando. Isso vira e mexe acontece comigo, quando lembro da melodia de alguma música, mas de jeito algum lembro de qualquer outra informação sobre ela. Só uma partícula da letra. E que geralmente é totalmente vaga, presente em qualquer outra canção. "Oras, basta procurar no Google: e digita letra ou lyrics e o trecho em questão, e pronto". Nesse caso em particular, eu só sabia que era uma cantora que cantava "Tell me whyyyyyyyyy&qu

Sugestão de série - Crazy Ex-Girlfriend

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Rebecca Bunch (Rachel Berry), uma competente advogada, mas infeliz na vida, desiste de ser sócia do escritório onde atua para se mudar para o outro lado do país e reencontrar Josh Chan (Vincent Rodriguez III), o ex-namorado que ela não vê há dez anos. Você assistiria à alguma série com esta sinopse, digna de filme de comédia romântica da Sessão da Tarde? Aposto que não. E se acrescentar que todo episódio tem um ou dois números musicais? Você torceria o nariz de uma vez? Pois aconselho você a pensar duas vezes: dê uma chance para os devaneios da série Crazy Ex-Girlfriend , cujas duas temporadas estão disponíveis na Netflix. A princípio achei a premissa entediante, principalmente diante de tantas opções que temos na televisão ou por serviços de streaming . Também não me havia convencido dela estar na emissora nanica CW, berço das inúmeras séries de super-heróis da DC Comics - Arrow, Supergirl, Flash e tantos outros besteiróis, desde contos de fada atuais ( The Beauty and the Beast

Repaginada

Resolvi dar uma mudada no layout do blog, de modo a consolidar o regresso dele. Um amigo me falou que o texto claro em fundo claro estava cansando a vista, por isso achei bacana dar um tapa no visual. Dentre tantos temas, escolhi este, chamado Contempo. Gostei dos contrastes de azul, e pelo menos assim deve facilitar na leitura. Mas o que importa é o que vocês acham dessa mudança...foi muito forçada? Deixem sugestões, aqui ou no post do Facebook. Amanhã tem post com sugestão de série...espero que gostem! Até.

Mais uma vez de volta

E cá estou eu, quase cinco anos depois, ressuscitando esta página. Daí perguntam... "Pra quê? Ninguém vai ler mesmo. Ninguém lê blogs, nem tem saco de ver textão no Facebook" (daí tenho que concordar, já que ao abrir comentário de qualquer artigo você encontra monografias e teses sem sentido e com apologia ao politicamente correto). Mas então...tô aqui de novo. Prometo que vou tentar escrever com frequência. Esse estímulo começou a surgir na festa de Natal do ano passado. Fui na casa de uma tia e encontrei uma prima muito querida, que não via há anos. Ela deve ser uma das parentes com quem mais sinto à vontade de conversar, por isso esta iniciativa me fisgou até então. Contei à ela sobre a dificuldade de arranjar trabalho, de fazer prova para concursos, enfim...os perrengues. Ela, entretanto, me motivou a escrever, pois dessa maneira estaria treinando texto, para um eventual trabalho. Achei uma ótima idéia, para exercitar um diferente tipo de escrita: numa época em que

Perfumaaaaada

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Tem gente que não se enxerga (ou não se cheira)...HUAEHAUEHAUEHUAHE

Memórias de um nihonjin de poucas palavras (III-Final)

Mesmo tendo dificuldades, ditian conseguiu se estabelecer na cidade. Sem saber que rumo tomar para suceder o pai, descobriu seu principal hobby. E é através dessa paixão que se descobre como uma das ramificações da família Kawasaki fincou raízes no Brasil, surgindo parte das gerações nissei (segunda geração, meu pai) e sansei (terceira geração, eu e meu irmão). Com tantas vezes repetindo “diploma”, pude reparar que sua posição na conversa estava desconfortável. Não posso mais deixá-lo na defensiva. Melhor mudar de assunto. _____________________________________________________________ - Mesmo não tendo estudado, ainda assim o ditian tinha bastante conhecimento em fotografia né? – foi um tiro no escuro... - Ah sim! – então ele abriu um largo sorriso e levantou a cabeça, orgulhoso. Fomos dar uma volta ao passado. – Lembro quando comprei minha primeira câmera com bateria de Baquerite em Marília. Na frente de casa tinha um estúdio fotográfico e ia com um amigo lá pra fazer a revelação.