Season Finales - com atraso (Eu sei): Os Simpsons


Tá bom, um monte de vezes jurei de pés juntos que ia escrever sobre os finais de temporada das séries - que foi há mais de duas semanas nos EUA e na passada no Brasil -, mas por conta de uns lances não tive oportunidades. Mas enfim, isso pode ficar prum post futuro - ou não.

To kick off, faço uma review com o que houve no final da vigésima primeira temporada de Os Simpsons, que teve a participação do apresentador Ryan Seacrest e da bancada de jurados do American Idol - Randy Jackson, Ellen DeGeneres, Kara DioGuardi e Simon Cowell.

Confesso que raramente paro o que estou fazendo para ver algum episódio inédito do desenho na TV a cabo, porque o horário é ruim e estou jantando - ou seja, sou forçado a assistir ou Olimpíadas do Sílvio Santos ou aquela PORRA que copia aquela droga do Dancing With the Stars o Dança dos Famosos. Tampouco baixo pela net, pois tenho outras séries na fila pra acompanhar.

O que me interessou de verdade foi o episódio ter a ver com o reality show e, ansioso pra final entre Crystal Bowersox e Lee DeWyze quer seria dois dias depois do desenho - nos EUA, ele é exibido nos domingos -, assisti como se fosse um passatempo antes do derradeiro fim.

Em Judge Me Tender, Moe é convidado a participar da bancada de jurados do programa após ser prestigiado numa série de concursos bizarros - melhor barba, melhor bully e até o melhor juiz de juiz. Por conta disso, ele fecha o bar e Homer passa a ter tempo livre demais, importunando Marge em todo canto.

Os concursos podem até esboçar um sorriso amarelo nos telespectadores, mas, sejamos sinceros, depois de 21 anos o humor do programa já começa a perder o fôlego. Faz um bom tempo que dou boas risadas assistindo aos episódios de temporadas recentes. Desta temporada em questão, assisti a alguns episódios, e nenhum chegou a um nível enfaticamente cômico. O episódio 300, Once Upon a Time in Springfield, emocionou apenas no final, e esse nem é o propósito do programa. Million Dollar Maybe satiriza o Nintendo Wii com o Funtendo Zii e até a banda Coldplay participa, mas só disse uma fala ou outra. Por fim, To Surveil With Love passa em branco por causa da abertura alternativa - e bem engraçada por sinal -, que antecede o episódio, que conta com a população de Springfield cantarolando Tik Tok, da porra louca Ke$ha.

Mas, divagações a parte, o episódio foi morno, e a participação de Moe no programa de calouros foi curta. Quem ganhou espaço e que rendeu boas tiradas foi Cowell, o jurado - digo, o ex-jurado - mais mal-humorado da TV, que fez piada da camiseta preta e do cabelo chato. Dos outros participantes, Ellen se defendeu com as dancinhas e Ryan me soou forçado com o "Label to camera, label to camera". Os piores foram Randy, com os comentários inúteis - até no desenho - sobre ser "pitchy" e Kara estava insuportável como no reality show, com uma piadinha sobre os Stones.

O episódio por si só conseguiu fechar o vigésimo primeiro ciclo dos Simpsons por ser um episódio especial, com várias participações especiais. Entretanto, o roteiro e os arcos foram bem aquém do esperado. Mas com os Simpsons sempre foram assim, finais de temporada que sequer parecem finais de temporada pelo teor da história, mas por conter vozes famosas e referências pop.

E por falar em referências pop, desde abril este episódio tem sido mostrado na mídia por conta das aparições especiais, como pode-se ver nesta notícia, e um episódio da série leva seis meses para ser produzido. Então fica a dúvida...como é que a cena acima foi feita?! Esperaram a última eliminação pra escrever nos cartazes? Conspiração dos executivos da Fox? Mediunidade? Temporada de Idol tão fraca que já dava pra saber quem seriam os finalistas? Vai saber...

Nota: 6,5

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