Uma história sem fim...há muito tempo

Então...minha playlist que acabei de inserir no blog não é um ninja simplesmente porque achei legal. Na verdade, nunca os achei personagens tão fascinantes. Qual é a graça de ser um cara que luta com uma máscara? Isso não dificulta a respiração não? E imagina, se depois de uma luta, ela fica toda suja de sangue... X_X hahahah... Daí, sempre quando tem alguma coisa muito difícil pra fazer, simplesmente dizem "só um ninja pra fazer isso". Ou então alguém faz alguma coisa inacreditável já falam, "nossa, isso foi ninja!" Eu não achava grande coisa. O comentário não era relevante.

Nessa época, há cinco anos atrás, fazia curso de mangá, e as sensações eram Evangelion, Samurai X, Inuyasha (queria ser o Miroki, hahaha), Cowboy Bebop e as reprises de Cavaleiros do Zodíaco (foi a notícia do ano na época! Tinha que gravar porque passava às 18h e eu estudava no Integral à tarde) e YuYu Hakusho no Cartoon Network. E a calamidade do Dragon Ball Z, com os Kamehamehas e fusões, e elevar o ki e bullshit? Sinto muito, mas esse desenho era um saco. Um dia na vida real durava uns cinquenta episodios, vai te catar!

Mas enfim, isso tudo é um mero detalhe. Sabe quando você tem um lampejo, e uma idéia começa a surgir só por você ter visto alguma coisa, ou ter lido um texto, ou ter ouvido algum som? Foi isso que aconteceu comigo quando li a uma matéria da Superinteressante, na seção de jogos sobre, adivinhe?, ninjas.

No começo da matéria havia uma foto do jogo Ninja Gaiden, de Xbox, que acabara de ser lançado e tinha recebido elogios da crítica por ser difícil, desafiante, bonito e etc. Intrigado com tanta babação de ovo, fui pesquisar sobre o jogo na internet.

Realmente, os gráficos eram bem definidos e, pelo vídeos a que assisti, parecia ser bem divertido. Ao ler a história, entretanto, não pude me surpreender, com a história de um jovem ninja que teve seu clã completamente destruído e, após quase morrer quando luta contra o algoz, ele jura vingança. Ah, e tem uma loiraça bonitona com roupa de masoquista que caça demônios que vira a mocinha e potencial namorada do herói.

Clichê é pouco viu? HEhehehe

Por isso, juntando os gráficos realistas do protagonista Ryu Hayabusa com meu aprendizado de construção de personagem e roteiro no curso de mangá, em questão de dias tinha em minha mente toda uma saga de um ninja de minha autoria. Saga mesmo, pois planejei desde seu nascimento, até os dias atuais. Só futuro não sabia o que fazer ainda.

E, como viciado inveterado de séries que sou, estava inclusive dividindo os arcos da história em temporadas. O enredo criado pode até haver um fundo de vingança, mas fiz questão de incluir detalhes de mistério e vários núcleos de personagens diferentes, abordando questões como bullying, drogas, corrupção e paixões para não descambar apenas numa série de batalhas, que culminariam na morte do vilão e saciar a sede de vingança do protagonista. A parte dos vilões, inclusive, planejei um arco especialmente para eles, contando a origem e etc.

Depois dessa puta introdução, queria apresentá-los o que já tenho pronto daquilo que queria que fosse um mangá, mas que agora seria um livro. O título com que trabalho é Tigre Sem Rumo. Não me pergunte ainda o por quê, vai ser pro futuro.

O chato é que só escrevi a primeira fase do livro, que relata a origem do protagonista, mostrando o relacionamento conturbado dos pais. Só posso dizer isso. hehehe

Então se liga que, daqui pra frente, alguns posts serão dedicados para mostrar os capítulos que já estão escritos, além de apresentar alguns rascunhos de desenhos pros personagens (já faz uns quatro anos que não desenho, agora só faço estilo palitolândia ou playmobil, HAUHAUHauah).

Aguardem! See ya!

PS: Agora, vira e mexe faço esse comentário de que "é ninja". Vai entender...hahaha

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